segunda-feira, 6 de maio de 2013

Veja bem, amar é bom demais, só não parece combinar com mais nada.

terça-feira, 28 de agosto de 2012

O nosso corpo vai onde a gente decide ir também e cria amarrações meios maneiras métodos um percurso num entendimento do espaço, reconhecimento rápido ou tardio. o corpo ali relaxa ou estranha, demora, não participa mais, se esconde reclama não encaixa não dorme não quer mais funcionar. A cabeça direto ao coração, ou seria o contrário? diz pra ele, é hora de mudar, e ele vai, procura experimenta sente anota proclama declama e tudo outra vez...

segunda-feira, 6 de agosto de 2012

Novo Capítulo: quando alugarmos um trailer para cruzar os Estados Unidos de costa a costa, ouviremos Michael Kiwakuka. E só.

quinta-feira, 26 de julho de 2012

Eu tenho medo que acabe. Eu sempre tenho medo que acabe. Antes mesmo de começar já tenho medo que acabe. Tenho medo de falar pelo cotovelos e uma hora falar grosseria, sei lá, esquecer, folgar, abusar, ir além. Não magoar porque olhei pro outro do lado. Isso não, simplesmente porque meu amor é muito fiel a ele mesmo. Só tenho essas besteiras de achar que a felicidade tá muito grande, então posso tropeçar na rua a qualquer momento. Eu desenho muitos futuros. Todo dia um diferente. E neles, eu também tenho sempre medo que acabe. Tenho medo de fim de mundo, medo da quantidade, medo da falta, medo que acabe.

segunda-feira, 25 de junho de 2012

No sábado que começou frenético, eu já estava com um olho aberto e o outro fechado as 6 da manhã, quando ele chegou no ônibus noturno e me enviou uma mensagem dizendo que estava bem, estava no Rio. Eu era ou estava ansiedade pura, não só pelo nosso reencontro, que é sempre novo, sempre o primeiro, e sempre de anos, mas porque faria minha primeira exposição oficial de toda o inventário de afetos que carrego comigo já faz um tempo. Umas coisas que já foram ruins, excessivamente dramáticas, engraçadas, estranhas e que hoje em dia, incrivelmente, consegui transformar em celebração. Os corpos de diferentes partes da cidade e diferentes tempos da história conjunta, vieram participar e encontrar um coração honestamente exposto em uma porção de papel e muito branco. Eu não relatei isso pra qualquer pessoa, mas chegar a um ponto onde todas as coisas importantes que senti, formam um emaranhado de matéria plástica, de beleza (porque sim, me orgulho dela) e fragilidade interessantes, como sua própria essência, é um alívio avassalador, como respirar depois de um loooongo mergulho composto de inúmeros questionamentos silenciosos, um bocado de raiva, uma descrença tamanha e um pouco de deixa a corrente me levar, afinal é tudo água, somos todos água também. Ou isso é maturidade bem vinda ou foi essa coisa de ser premiada com amor, que muda tudo rapaz, muda tudo.

segunda-feira, 11 de junho de 2012

Hoje eu só queria dançar Tim Maia o dia inteiro com você.

terça-feira, 29 de maio de 2012

Eu sou muito daquelas que quando comete um erro, ouve com atenção mas tem vontade de se derramar em lágrimas naquele mesmo instante em que está sendo repreendida, e pensa em se entregar de bandeja como se o pequeno erro fosse reflexo de todas as capacidades, escolhas e invenções. Ai depois chega em casa se achando o cocô do cavalo do bandido, escreve tudo no blog, tem um momento depressivo pessoal e acorda com a cara inchada. Mas hoje eu errei a preposição e to cagando pra isso.